Ilha Graciosa
A ilha graciosa ...
A ilha da Graciosa , com 61 km2 e 4.390 habitantes, é de todas as ilhas dos Açores menos montanhosas e húmidas. “Ilha Branca” eles a chamavam, ao que se sabe saber devido à abundância de traquito, a rocha que o distante deu a impressão de ser branca aos olhos de nossos primeiros colonos. Daí a toponímia da ilha: White Barro, White Rocks, Serra Branca.
Esta ilha seduz o visitante pela sua paisagem feita de colinas planas e arredondadas, cobertas de árvores, vinhas entre paredes negras de pedra, campos de cultivo e a presença constante do mar. O conceito de natureza intocada se aplica aqui a mil maravilhas. Possuindo um dos ecossistemas mais ricos do mundo, a Graciosa é, desde 2007, uma Reserva da Biosfera declarada pela UNESCO.
Se você quiser viajar para o centro da Terra, não passe por Júlio Verne e visite a beleza perturbadora da Furna do Enxofre, um fenômeno vulcanológico raro e geologicamente único no mundo. É uma depressão existente no subsolo da Caldera - cratera de um antigo vulcão - onde existe um fenômeno de liberação de gases sulfurosos a partir de uma massa fluida em ebulição permanente localizada no recesso mais interno da caverna. Comunica-se com o exterior através de duas aberturas, e o b em 1939, no maior deles, foi construído por um simples mestre pedreiro, sob a orientação do tenente Manuel Severo dos Reis, uma imponente escadaria (em caracol) de acesso, em alvenaria equipada, agora apontado como um exemplo feliz em termos de engenharia ambiental. Durante muito tempo, e antes de sua construção, quem queria conhecer Furna teve que descer amarrado pela cintura. O naturalista Fouqué em 1873 e o príncipe Alberto do Mónaco, de 1879, foram os primeiros a estudar Furna, chamando a atenção da comunidade científica internacional para o seu interesse e originalidade.
